Competêcias:Desenvolver a capacidade do reconto escrito e oral.
Actividades: Ouvir ler a Obra "A maior flor do Mundo" de José Saramago; fazer o reconto oral; fazer o reconto escrito; gravação dos recontos; reconto gráfico de uma parte da história que mais gostaram.
Ontem ouvimos ler o conto "A maior flor do mundo" de José Saramago.
Na sua história, José Saramago diz não saber escrever para crianças. Realmente o conto tinha muitas palavras difíceis! No entanto, a história foi lida pela nossa professora estagiária e leu-a tão bem... nós conseguimos perceber a história, do princípio até ao fim! Após termos ouvido a leitura, passamos ao reconto oral. A Alice começou a contar e quando ela se esquecia de algum pormenor importante, cada um de nós ia acrescentando o que faltava. Conseguimos contar tudo de tal forma, que a nossa professora até nos deu os parabéns.
Hoje fizemos o reconto por escrito! No final, cada um leu o seu trabalho e, entre todos, escolhemos oito para serem aqui publicados e lidos pelos seus autores.
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A Flor Maior do Mundo
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Era uma vez um menino que vivia na aldeia. Certo dia o menino decidiu atravessar o rio Nilo e o monte. Viu muitas flores, mas uma estava murcha. foi vinte vezes ao rio e enchia as mãos quanto podia, mas chegava lá com três gotinhas de água e foi assim que a flor começou a crescer.
O menino já cansado deitou-se ao pé da flor e adormeceu de seguida.
Os pais e toda a restante família do menino estavam preocupados, pois ele não avisou ninguém para onde ia. Nunca se lembraram que existia aquela flor! Assim que se lembraram olharam para lá e foram a correr para ver se ele lá estava. Foi aí que o encontraram e disseram-lhe que, mesmo que seja por um bom motivo, deve-se avisar para onde se vai e com quem.
A partir desse mesmo dia o menino nunca mais saiu de casa sem avisar os pais e sem o consentimento deles.
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Trabalho de:
Hélder Nuno Gomes Pereira
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A Flor Maior do Mundo Era uma vez um menino que fugiu de casa para construir a sua história. O seu caminho foi longo, ele teve de ultrapassar um rio e subir uma montanha. No cimo da montanha ele encontrou uma flor murcha e para fazer alguma coisa bonita na sua história foi outra vez ao rio Nilo buscar água para regar a pobre planta. Foi uma vez e encheu o mais que pôde, mas quando chegou só tinha três gotas, foi mais vinte e mais cem mil vezes. Depois o menino acabou por adormecer, cansado, debaixo da planta. Passaram as horas e os pais dele começaram a ficar preocupados com ele e foram à sua procura. Quando viram a flor acharam logo que não era normal e foram lá ver. Quando chegaram acordaram o seu filho e levaram-no para casa. Agora quem o vê já sabe da sua história.
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Trabalho de:
Alice Brandão
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A Maior Flor do Mundo Era uma vez um menino que saiu de casa e atravessou um rio e uma floresta. Depois andou, andou e numa colina que subiu encontrou uma flor murcha.
O menino olhou para a flor e ficou com pena dela. Então pensou que tinha que ir buscar água para regar a flor, para ela não morrer.
O menino atravessou outra vez a floresta e trouxe água do rio nas suas mãos, mas como era longe só conseguiu regar a flor com três gotas, mas a flor cresceu, o menino voltou ao rio, regou, e a flor voltou a crescer, o menino ia e vinha, e com apenas algumas gotinhas de água a flor cresceu, cresceu e ficou enorme.
Então o menino olhou para a flor e sorriu, ela estava enorme! Toda a gente a podia ver. Cansado de tantas viagens deitou-se ao pé da flor e adormeceu.
A flor olhou para o menino e como agradecimento fez-lhe sombra e com uma pétala cobriu-o.
Já tarde os pais preocupados procuravam o menino por toda a parte, e de repente olharam e viram uma flor enorme.
Então os pais foram ter com a flor e viram o seu filho a dormir ao pé da flor. Abraçaram-no e levaram-no para casa.
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Era uma vez um menino que vivia com os seus pais, um dia saiu pelos fundos do quintal de sua casa.
De árvore em árvore a brincar foi-se desviando de sua casa. Atravessou um grande rio, até que foi parar a uma montanha, onde encontrou uma pequena flor murcha.
Para lhe matar a sede, o menino foi muitas vezes ao rio, para ir buscar duas ou três gotinhas de água de cada vez, nas mãos, para regar a flor.
A flor cresceu e ficou grande, bonita e dava muita sombra. O menino estava tão cansado de tantas vezes ir ao rio que adormeceu debaixo de uma pétala.
Os pais e as pessoas da aldeia foram à procura dele, mas não o encontraram. Foi então que ao longe viram uma grande flor, numa montanha.
Os pais e as pessoas da aldeia foram até à montanha e viram o menino deitado debaixo da flor.
Em forma de agradecimento a flor tapou o menino do calor, pois ele tinha-lhe dado uma nova vida.
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Trabalho de:
Inês Félix Marques
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Era uma vez um menino que queria contar uma história. Ele saiu de casa e pelo caminho encontrou uma flor grande, só que ela estava murcha. O menino teve pena e então voltou para trás, até ao rio, e encheu as duas mãos com água. Quando regressou para regar a flor só tinha três gotas de água, pois perdeu o resto pelo caminho. Então o menino, voltou ao rio mais umas 120 vezes. De tantas vezes que andou para trás e para a frente, ficou cansado, que se encostou à flor e acabou por adormecer. Os pais do menino, quando chegaram a casa não encontraram o filho e ficaram preocupados. Então foram procurá-lo com a ajuda dos vizinhos. Quando o encontraram, estava a dormir debaixo da flor e esta já não estava murcha. Na aldeia toda a gente sabia a história do menino e da flor gigante.
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Trabalho de:
Sara Patricia Osório Rodrigues .
No livro “A Maior Flor do Mundo”, José Saramago conta a história que gostava de saber escrever para crianças. Ao longo do conto, o autor avisa quando se aproximam as palavras mais difíceis e expressões mais complicadas aos olhos do público mais novo.
O livro é destinado às crianças mas José Saramago pretende, através dele, mostrar alguns símbolos e pequenas coisas a que os adultos devem dar mais importância. Os adultos não devem pensar só em si mas criar esperanças e valores.
E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos? Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?José Saramago
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Trabalho de:
Marcelo Oliveira